quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Projeto Escola Sem Partido e a PEC 241!

O Projeto Escola Sem Partido é a reafirmação da Educação Bancária ressignificada

É importante refletir sobre o que a Direita, Extrema Direita e Conservadores tem haver com isso?

Qual o papel das e dos profissionais da educação nesse contexto de criminalização da prática pedagógica e docência?

O que os sujeitos da educação tem a dizer sobre a temática?

Como serão afetados?

Alguém ouviu o que a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e a União Nacional dos Estudantes tem a dizer a respeito da Escola Sem Partido?  

Nesse sentido é preciso reconhecer que conceitos como Ideologia, Burguesia, Proletariado, Direita, Esquerda e Lutas de Classes  para alguns setores mais intelectualizado e pretensamente desinteressados da política afirmam continuamente que tais categorias caíram em desuso ou não conseguem mais explicar a realidade vivenciada no século XXI.

Declaram que com a derrubada e/ou queda do Muro de Berlim e o fim e/ou dissolução da União Soviética foi o anúncio antecipado do "Fim da História" (Francis Fukuyama que o diga, mas esse mesmo autor está fazendo revisão de sua tese central ovacionada em fins dos anos 80). Mas, a quem interessa essa sentença "fim da História", está a serviço de quais propósitos? Nunca é demais perguntar. É preciso afirmar que essa lógica conservadora é um elogio a democracia liberal-burguesa que é excludente.

Levando em conta essas considerações o Brasil vivencia a ofensiva da Direita (Neoliberal/Neoconservadora) que nos planos políticos, econômicos e das ideias favorecem a manutenção do status quo em prol do Grande Capital internacional  realinhando o país aos ditames dos Estados Unidos personificação idealizada de paraíso da democracia liberal relegando a população brasileira à subserviência ao imperialismo.

No aspecto nacional mesmo com avanços sociais e históricos importantes com Lula-Dilma-PT a longo dos últimos anos - ainda que via conciliações de classes as Reformas Estruturais ou Reformas de Base não foram feitas - a ampliação de direitos sociais deu um salto qualitativo como nunca antes vimos. Acontece que o pacto com as elites locais, parte da direita, da burguesia e pequena burguesia não quiseram mais manter o acordo 'republicano', afinal setores rentistas não obtinham mais lucratividade. 

Assim o caminho alternativo optado foi lançar mão de outros artifícios os representantes liberais/neoliberais não conseguiram retornar a presidência por meio das urnas por quatro eleições consecutivas resultado Golpe de Estado Jurídico-Midiático-
Parlamentar.

Fora Temer! Nenhum direito a menos! Não à PEC 241!